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Sobre o Artista
Sobre o Artista

 

INTRODUÇÃO

Manuel Cunha é pintor artístico, moldurista e comerciante / marchand de Arte, além de exercer outras actividades como designer, decorador e modelista de miniaturas de colecção. Assina exclusivamente os seus quadros de Arte Fantástica com o pseudónimo Olen para os diferenciar de outros estilos que também desenha e pinta. As suas criações artísticas são testemunhos evidentes de uma capacidade de comunicação visual notável e incomum. Uma grande versatilidade técnica e uma criatividade sem limites têm resultado numa trajectória artística que incide na criação de uma Obra arrojada, futurista, ímpar e fora do habitual, designada pelo artista "Ficcionismo Neoclássico Oberiano".

Desde 1979, ano da sua primeira exposição pública, que a sua mestria evolui por um universo estético notoriamente original e completamente diferente do comum. Um equilíbrio cromático perfeito e uma temática transcendental, centrada no imaginário e no sonho, povoam a sua Obra OBERION. 

 

 

BIOGRAFIA

De génese autodidacta, Manuel Cunha (pseudónimo artístico Olen) nasceu em Aveiro, Portugal, em 1964.

Com apenas 4 anos de idade já “rabiscava” folhas de uma sebenta com lápis de cores. Aos 12 anos começou a aventurar-se a desenhar e pintar retratos dos seus amigos. As primeiras pinturas infantis, embora ingénuas, eram também autenticamente puristas num estilo "naif" onde já se denotava a sua natural tendência para os temas astrais. A sua fértil imaginação então despontava desenhando engenhos espaciais, naves extraterrestres, planetas habitados por monstros e gente "esquisita". Era costume encontrá-lo a pintar "o seu mundo" em murais, cubículos de convívio adolescente e paredes de quartos de amigos. Nessa saudosa época já se vislumbrava uma criatividade sobredotada de algo diferente. Enquanto estudante, as suas criações foram sempre admiradas e louvadas por colegas e professores ao ponto de ter efectuado a sua estreia pública individual em 1979 na então EICA-Escola Industrial e Comercial de Aveiro. No ano seguinte, os seus trabalhos "brilharam" no Liceu Homem Cristo, também na sua terra natal.

Após concluir os estudos secundários decide enveredar pela Publicidade como colaborador "freelancer" e assim permaneceu durante sete anos. A predisposição e necessidade em adquirir mais conhecimentos e abrir a mentalidade a novas propostas levou-o a trilhar inúmeras rotas artísticas. Com o passar dos anos foi progredindo no seu exigente profissionalismo, construindo com sacrifício, morosamente passo a passo, o seu já variado e valoroso currículo.

 

Estudou Belas Artes com professores-pintores que vão desde Jaime Silva (director da Formação Artística da SNBA-Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa), a Gonçalo Ruivo, Mário Rita, Paiva Raposo até ao consagrado pintor chileno Francisco Ariztía.

Na área de Desenho de Anatomia, os professores-escultores Quintino Sebastião, Tavares de Sousa e Manuel de Brito administraram a sua formação artística.

Nas áreas teóricas, aponta como seus educadores pedagógicos os professores-doutores David Lopes (director do Curso de Temas de Estética e Teoria da Arte Contemporânea da antiga ESBAL, Margarida Calado e Cristina de Azevedo Tavares.

Na área de Design Multimedia-WEB Designer administraram a sua formação o engenheiro-informático José António, o consultor-TOC Felisberto Marques e o doutor Augusto Andrade.

Nas áreas de Design e Comunicação-Artes Gráficas foram seus formadores os professores Duarte Bélard, Henrique Cayatte, Paulo Ramalho e a destacada designer Vera Velez.

Na área da História da Azulejaria em Portugal e Pintura Decorativa Cerâmica (no âmbito da Formação Profissional) foram seus monitores o professor António Galvão Lucas e os mestres-pintores ceramistas João Calisto e António Limas (encarregados da secção artística de painéis de azulejos da então Fábrica Aleluia, hoje Aleluia Cerâmicas, em Aveiro).

 

 

                                                                                                                                                                                                                   

CURRICULUM VITAE

. Colaborador de agências publicitárias (Audiodecor, Publicações M4 e Danfil) nas áreas de Design, Maquetismo e criação de logotipos ou simbologia publicitária.

Durante vários anos colaborou como "freelancer" em pinturas de painéis publicitários e de viaturas comerciais assim como decorador de interiores de estabelecimentos comerciais. Trabalhos de índole publicitária em autocarros de serviços públicos, pavilhões gimnodesportivos, estádio de futebol Mário Duarte e nos certames da Feira de Março, Feira do Livro, Bienais Internacionais de Cerâmica Artística de Aveiro e Agrovouga, entre outros locais do distrito de Aveiro.

 

. Curso de Formação Profissional de Pintor-Decorador Cerâmico (Nível 3) tendo trabalhado durante vários anos como pintor profissional de painéis de azulejos na famosa Fábrica Aleluia (hoje Aleluia Cerâmicas) em Aveiro. Desenvolvimento de trabalhos artísticos nas áreas da azulejaria clássica (correntes estéticas do Romantismo, Realismo Paisagístico, Naturalismo, Arte Nova e Cercaduras Clássicas).

 

. Curso de História da Azulejaria em Portugal (Partex - CPS - Fundo Social Europeu).

 

. Curso de Design de Comunicação - Artes Gráficas (ARCO - Centro de Arte e Comunicação Visual - Lisboa).

 

. Curso Superior de Design Multimédia - WEB Designer (CESAE - Universidade de Aveiro).

 

. Licenciatura em Belas Artes pela ESBAL / FBAUL - Formação Artística composta pelo conjunto de cursos:

Temas de Estética e Teoria da Arte Contemporânea.

Introdução à História da Arte.

História da Arte dos Séculos XIX e XX.

História da Arte em Portugal.

História da Arte acerca do Barroco.

História da Arte Românica.

Sociologia da Arte.

Geometria Descritiva.

Desenho (Iniciação - Complementar - Finalista - 3 anos com modelos vivos e nus).

Pintura (Iniciação - Complementar - Finalista - 3 anos com modelos vivos e nus).

 

. Membro associado da Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA-Lisboa), em parceria artístico-cultural com o Centro Nacional de Cultura e Fundação Calouste Gulbenkian.

 

. Membro associado da ANAP (Associação Nacional dos Artistas Plásticos - Porto), em parceria com o Comité Nacional Português para a AIAP (Associação Internacional dos Artistas Plásticos) e UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

 

. Membro participante no II e III Congressos Nacionais dos Artistas Plásticos, organizados pela ANAP no Porto.

 

. Membro do IPV (Instituto Politécnico de Viseu) - Viseu.

 

. Membro do Utopia (Núcleo Português de Arte Fantástica) - Lisboa.

 

. Membro do A Grande Arte (Núcleo de Arte Fantástica Portuguesa) - Lisboa.

 

Membro da Artmajeur (Galeria de Arte e Loja Online) - Portugal.

 

. Membro da AOI (Society for Art of Imagination) - Londres - Inglaterra.

 

. Professor-Monitor de Belas Artes do Programa "Quartas de Cultura" no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro (organizado pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Aveiro).

 

. Colaborador dos jornais Diário de Aveiro e Campeão das Províncias na área da História da Arte.

 

. Proprietário e Gerente Comercial da MOLDURSTUDIO, Lda (Estúdio de Arte, Atelier e Molduras) - Gafanha da Nazaré, Aveiro e Esgueira.

 

 

MODELISMO

Coleccionador de Modelismo de Aviação (pintura e montagem de "kits", miniaturas de aviões e helicópteros de colecção museológica). Sócio da Portuscala (IPMS-International Plastic Modellers Society - Portugal) tendo participado com modelos da sua colecção nas seguintes exposições:

Aeródromo de Manobra AM1 da NATO - FAP-Força Aérea Portuguesa, em Maceda, Ovar (nas Expo Maceda 2011, 2012, 2013 e 2014 no Pólo do Museu do Ar). 

Salão da Junta de Freguesia de Espinho (nas Expo Espimodel 2015, 2016 e 2018).

Salão de exposições do Estádio Dr. Magalhães Pessoa em Leiria (2017).

Base Aérea Nº5 da FAP em Monte Real (Expo Leirimodel 2017).

Centro Popular e Recreativo da Pocariça, Leiria (Expo Leirimodel 2019).

Centro Cívico do Feijó, Almada (Expo XXV Feijó 2021).

Centro Cívico do Feijó, Almada (Expo XXVI Feijó 2022).

Salão de Festas Municipal de Loulé, Faro (Expo Modelcult 2023).

 

Desenhador e pintor de quadros em tela para venda sobre temas da Aviação (Shop - Aviation Art).

Sócio do (GAMA-Grupo de Amigos do Museu do Ar - FAP - Alverca e Sintra).

Sócio subscritor da revista Mais Alto da FAP.

Colaboração com artigos sobre a Aviação Militar.

 

 

EXPOSIÇÕES

Realizou cerca de 70 exposições desde 1979 até Dezembro de 2023 (individuais e colectivas incluindo as de Modelismo referidas acima), com algumas de destaque e rigorosa selecção, a salientar:

 

Escola Industrial e Comercial de Aveiro (EICA) ; Liceu Homem Cristo, Aveiro ; Cine-Teatro Avenida, Aveiro ; Residencial do Alboi, Aveiro ; Hotel Afonso V, Aveiro ; Hotel As Américas, Aveiro ; Hotel Imperial, Aveiro ; Restaurante Salpoente, Aveiro ; Martin's Bar, Aveiro ; Xiripiti Bar, Aveiro ; Hotel da Barra, Praia da Barra ; Mondrian Bar, Praia da Barra ; Pizzaria Brasão, Praia da Barra ; Exposição ao Ar Livre "Sardinhada do Artista", Costa Nova ; Centro Comercial Oita, Aveiro ; Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa (Exposição dos Alunos Finalistas) ; Feira Internacional de Lisboa - FIL (Exposição da Cerâmica Aleluia) ; Salão de Arte de Plasencia, Espanha (Salón de Otoño) ; Exponor, Porto ; Fundação Cultural Mapfre, Madrid, Espanha (Premio Penagos de Dibujo) ; Comemorações dos 500 Anos das Descobertas Portuguesas (Centro Cultural de Belém, Lisboa - Exposição da Cerâmica Aleluia) ; Bienal Internacional de Cerâmica Artística, Aveiro (Exposição da Cerâmica Aleluia) ; Galeria Municipal de Aveiro (exposição divulgada no programa televisivo "País País" na RTP1) ; Galeria de Arte Grade, Aveiro ; Galeria Nova Imagem, Shopping Center Colombo, Lisboa ; Casa Municipal da Juventude, Aveiro ; 35ª Exposição Aveiro Arte na Galeria Municipal de Aveiro ; Centro Cultural da Gafanha da Nazaré ; Centro Cultural de Ílhavo ; Centro Recreativo da Câmara Municipal de Estarreja ; Museu de Ovar ; Feira de Lafões, Oliveira de Frades (Pintura Rápida ao Ar Livre) ; Sala de Exposições do PCP, Aveiro ; Galeria Espaço Oikos, Lisboa ; Galeria Municipal Pavilhão Branco, Lisboa ; Instituto Português da Juventude, Coimbra ; Associação Goltz de Carvalho, Figueira da Foz ; Casa da Cultura de Paranhos, Porto ; Fundação Dionísio Pinheiro, Águeda ; Centro Cultural e de Congressos de Aveiro (Olaria) ; Bodyland Mega Health Center de Leça da Palmeira, Matosinhos ; Galeria dos CTT, Lisboa ; Galeria Espaço Arte Ditec, Lisboa ; Biblioteca Camões, Lisboa ; Fundação Carmona e Costa, Lisboa ; Sala de Exposições Temporárias do Museu Nacional Grão Vasco, Viseu ; Centro Multimeios / Planetário, Espinho ; Mercado Ferreira Borges, Porto (30 Artistas no Porto) ; Fundação Eng. António de Almeida, Porto (20 Anos de Pintura) ; Centro UNESCO, Porto (20 Anos de Pintura) ; Sala de Exposições do Mosteiro de Santa Clara, Coimbra ; Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira ; Bienal Internacional de Arte de Gaia ; Bienal de Artes Plásticas “Cidade de Montijo” (Prémio Vespeira) ; Bienal de Artes Plásticas da Marinha Grande ... entre outras.

 

 

REPRESENTAÇÕES

Obras doadas e representadas no espólio cultural e artístico da Câmara Municipal de Aveiro, Casa Museu de Estarreja, Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, Centro Cultural de Esgueira, Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, Casa da Cultura de Paranhos - Porto, Fundação Cultural Mapfre - Madrid - Espanha, Fundação Dionísio Pinheiro - Águeda, Centro UNESCO - Porto, Fundação Engenheiro António de Almeida - Porto.

Quadros de variados estilos vendidos (individualmente ou em loja) a particulares, emigrantes e coleccionadores de Arte residentes em Portugal, Espanha, Brasil, EUA, Suíça, Inglaterra, Alemanha, Luxemburgo, Canadá, Venezuela, Ilha da Madeira, Macau e África do Sul.

 

 

PRÉMIO

A sua Obra OBERION foi publicada na famosa revista espanhola Bellart-Bellas Artes (Ediciones Jardin, SL-Madrid - para a Europa e América Latina) tendo sido galardoada com o 1º Prémio.

 

 

APRECIAÇÕES

Não tendo ídolos mas sim aqueles cuja Obra mais admira, Manuel Cunha sublinha grandes génios da Pintura Universal como Hieronymus Bosch, Pieter Bruegel, René Magritte e Salvador Dalí. 

Renunciando a todo o tipo de influências ou a estereótipos, imunizando-se à clonagem imposta por comercialismos, a sua Arte tem como desígnio principal a total libertação criativa das correntes estéticas dominantes, das tendências e das modas efémeras.

Desafortunadamente por tradição, mas também por preferência pessoal, Manuel Cunha trabalha afincadamente e quase sempre isolado. Heroicamente vai atravessando áridos desertos a pé descalço, envolto numa dedicação desmedida e sempre hirto na sua pose individualista por natureza. Assumindo o seu existencialismo artístico, mostra a sua Arte sempre numa coragem humilde, convivendo com ela num monólogo de fascínio e paixão.

Manuel Cunha descreve que: «-o Ficcionismo vem despertando e renovando a predisposição intuitiva para os desenhos figurativos metafóricos, elevando-os para uma temática introspectiva e transcendental. O resultado final é uma pintura purista e absoluta. A minha obra OBERION é conotada ao mistério e ao ocultismo, está envolta numa ambiência alquimista e algo estranha, mas emana também curiosidade e sedução!».

Este autor é o típico artista que rompe com os convencionalismos, com simplismos convenientes e fáceis, com normas mercantilistas e críticas depreciativas. Dotado de uma brilhante linha de trabalho, pós-moderna e simultaneamente de cariz neoclássico reformista, a leitura que se expressa na sua pictocaligrafia Art Retro é seguramente ímpar. O registo onírico de Sci-Fiction aborda misticismo, profecia, alquimia, fantasia, mitologia e magia, presenças assíduas na sua obra.

Não me parece producente clamar a sua imagética por adjectivos metafóricos ou sentidos figurados. Apenas será racional tentar descodificar e entender a linguagem visual encantadora dos seus quadros.

Este artista criou um "voo intergaláctico" deveras genial. Desenvolveu morosamente, com determinação e muito esforço, um estilo místico e visionário cheio de peculiaridades muito próprias. Indubitavelmente estamos na presença de um grande talento, ninguém com sensibilidade artística poderá ignorar isso.

Para quem o conhece, Manuel Cunha é aquele artista que se lhe adivinham características de esteta sensível e sobredotado, um criador transcendental que surpreende. Deste artista, de capacidades multifacetadas, tudo se pode esperar. Ele é na verdade uma dessas forças da natureza que nascem para serem grandes artistas mas que infortunadamente viverão sempre frustradamente conscientes do seu inegável valor.

No entanto, se continuar persistentemente remando contra essa maré de mediocridade colectiva, sem dúvida que alcançará o devido e justo reconhecimento, preferencialmente no Estrangeiro. Acabar morrendo humildemente, com as tintas e os pincéis nas mãos, na obscuridade, na ignorância e no desconhecimento (em plena Era da Informação) será certamente mais uma autêntica imbecilidade para o "status quo" cultural português.                 

Transbordando uma força anímica muito pessoal, a sua obra OBERION está, indubitavelmente, ao nível da melhor Fantasy Art que se faz no mundo e é, seguramente, uma referência a ter em conta na Arte Contemporânea Portuguesa deste século.

 

Jaime Soares Brandão (arquitecto). 

 

 

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A Pintura de Manuel Cunha constitui uma verdadeira terapia pois transmite ao espírito humano significativas alterações quanto à abertura de espaços eutímicos. O seu peculiar estilo coloca-nos perante um caso de autêntica originalidade.

Muita criatividade e um notório esforço tecnicista numa elaboração complexa, para além da fascinante criação narrativa da sua Obra OBERION, situam este grande artista no núcleo dos mais promissores da cena artística actual em Portugal.

Em jus da verdade, a sua fértil imaginação, o seu estilo destacado da mediania habitual e o nível técnico elevado que laboriosamente foi atingindo, não está ao alcance das capacidades de um qualquer pintor. Além disso os seus temas não se restringem ao habitual copista seguidista ou ao espelhamento das realidades da sua terra natal, da sua região, da sua gente ou até do seu país. A sua Obra irradia uma universalidade que ultrapassa até a realidade deste mundo.

De facto, ela é um verdadeiro convite ao sonho e à viagem através do cosmos, muito para além desta realidade. Nada na sua Obra é daqui. A alma deste artista vagueia pelos longínquos horizontes extraterrenos que se notam nas suas espectaculares visões futuristas, tão presentes e poeticamente tão reais que nos fazem meditar.

Manuel Cunha pinta afinal as imagens dos nossos sonhos! 

É também evidente que a segurança de afirmação da sua personalidade jamais cederá a conveniências ou conformismos de qualquer espécie. O estilo deste pintor não se vincula a modas efêmeras ou estereotipadas (quantas vezes desabrochando em autênticos mamarrachos pastosos, ornamentados de bricolage, impessoais e descaracterizados até à exaustão).

A Pintura de Manuel Cunha é purista e autêntica, tecida numa linhagem pictórica homogénea e verdadeira, por isso não se enquadra nos receituários fastidiosos habituais quase sempre repetitivos e preferencialmente seguidos à letra por certos pseudoartistas. A sua filosofia imagética tem um enquadramento deveras personalizado, enfim é uma Arte de outra espécie. A linguagem visual tem um código de comunicação deveras diferente e inovador, por isso tornam este pintor num caso muito peculiar e originalmente invulgar. As suas criações são elaboradas numa gramática sofisticadamente traduzível e constituídas por um jogo de metáforas poéticas que nos contam quimeras. A sua componente surrealizante na transmissão de ideias tece um jogo de utopias e constantes surpresas.

OBERION é uma saga em constante criação, sequencialmente desdobrada em várias partes como se de uma história literária fantasista se tratasse. Está por isso em permanente expansão tal como o universo que tão bem retrata. Contemplar esta Obra requer uma predisposição e um estado de espírito diferente, mais intimista.

Indubitavelmente estamos perante uma Arte que vale a pena descobrir. Sua importância é demasiadamente notória para ser discriminadamente ignorada.

 

Teresa Medina (designer).

 

 

 

 

 

 

 

  

 

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